Publicado no www.sosguaruja.com em: 27/12/2011
Em 2.011 a ultima porção de coragem da Prefeita acabou.
Ela está frita!!!
Medidas "para inglês ver" são comuns no Guarujá onde, segundo a administração, "vai poder vender fritura, mas não vai poder fritar na praia."
Depois de enrolar mais de um ano, a administração da Professora ensinou que a Lei que proíbe fritar alimentos na praia é só para constar.
Fritou o secretário que quis moralizar a coisa e preferiu ficar, como todas as administrações anteriores, com a desculpa fácil de que não tem fiscais suficientes para coibir as ilegalidades.
Houvesse uma única apreensão, dos gigantescos taxos para fritar toda aquela comida, talvez a gente acreditasse.
A fritura continua sendo feita nas cozinhas ao ar livre que se tornaram as barracas e quiosques do Guarujá.
O cheiro proveniente do óleo reaproveitado incomoda quem está na praia, pedestres nas calçadas e até quem mora em frente.
Se por um lado nem a lei, nem os TACs (Termos de Ajustamento de Conduta) assinados com o Ministério Público, estão sendo cumpridos, os barraqueiros estão cada vez mais ousados.
Dezenas de crianças e adolescentes ficam nas ruas próximas das barracas, a 100 metros ou mais, abordando quem está chegando a pé, de automóvel ou moto, oferecendo o cardápio e a possibilidade de usar cadeiras e mesas em péssimas condições e total falta de limpeza, ilegalmente colocadas ao lado dessas barracas.
O slogan de toda a campanha da prefeita foi "coragem para mudar".
Até hoje ela usa, inclusive no twitter mas, segundo analistas políticos, a coragem da prefeita acabou.
As pesquisas mostraram que a simpatia inicial e a falta de rejeição que a elegeram num pleito fácil foram para o ralo, junto com a crença de que ela faria uma administração legalista.
Ganhou porque disputou com o ex, Farid Madi, já na época moribundo, abandonado pelos seus colaboradores mais próximos que perceberam antes dele o desastre iminente.
A maioria dos jornalecos do Guarujá aceita o "cala boca". Entretanto os processos a que a prefeita responde, nas mais diversas esferas, mostram que essa é mais uma Administração que não vai reconduzir a Pérola do Atlântico a joia do turismo de bom padrão.
Guarujá continuará a ser uma bijuteria de má qualidade, segundo o critério de escolha dos brasileiros, que preferem quatro a oito dias num navio com todas as facilidades, ou as sofisticadas praias do sul e do nordeste do que o Guarujá, cidade de praias lindas mas onde o atendimento ao turista e veranista é a da pior qualidade.
Além dos assaltos propriamente ditos o turista é "assaltado" por muitos barraqueiros e quiosqueiros que fornecem péssimos alimentos e bebidas a preços exorbitantes.
É voz corrente em todos os bairros da cidade, mesmo nos mais pobres, que a professora esqueceu seu slogan de coragem para mudar.
Alguns ousam até dizer que ela esqueceu suas origens tão rápido quanto trocar de roupas, carro ou de moradia.
Segundo pesquisas a prefeita só tapou buracos, pintou faixas e alardeou na imprensa acontecimentos menores como se fossem grandes façanhas.
Na praia de Pitangueiras a prefeita trouxe de volta um parquinho com meia dúzia de brinquedos e no mirante do Sobre as Ondas fez uma academia para a terceira idade.
Não vamos criticar essas pequenas obras. Melhor fazer pequenas coisas do que não fazer nada como os últimos prefeitos.
Só vamos ficar atentos e com a máquina fotográfica pronta, para ver qual vai ser o uso desses equipamentos e quanto tempo vão durar.
Apesar dos pesares, Guarujá tem e vai continuar a ter suas vantagens e encantos.
Segundo um dos seus moradores ilustres e defensor de todas as horas, o empresário Caio B., "Guarujá continua a ser o melhor lugar ruim do mundo para se morar ”.
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