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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Som alto em academias comprometem audição

 Nayara Araújo  / Especial para A Gazeta


Estima-se que 300 milhões de pessoas sofram algum tipo de perda auditiva e muita gente se expõe a excessos que comprometem a audição. É comum ver entre pessoas que malham, a associação entre exercício físico e música alta. Entretanto, muitos desconhecem o perigo que uma academia de ginástica pode oferecer à saúde dos ouvidos.
Segundo Alexandre Morais, personal trainer da academia Círculo, muitas vezes são os próprios clientes que pedem música mais alta. "Certo dia houve uma disputa entre a música e o som da tevê. Muitos querem ouvir as duas coisas ao mesmo tempo", conta.
Muitas pessoas que frequentam academias de ginástica já estão habituadas à barulhos acima do nível seguro para a audição humana, que não pode passar de 85 decibéis.
Em contrapartida, existem academias preocupadas com as conseqüências do barulho em excesso e só autorizam som ambiente no local, permitindo que as pessoas se socializem e protegendo os ouvidos de danos severos.
A fonoaudióloga Vanessa Moraes explica que a exposição a um ruído acima de 85 decibéis não provoca a surdez, mas pode atraí-la. "O que acontece é um agravante para uma perda que todos nós vamos sofrer. Surdos todos vamos ficar, mas a diferença é como e quando isso vai acontecer. O problema não é ouvir o seu MP4, o importante é o volume que você coloca. O meu fica sempre no sete, que é o suficiente", ressalta a fonoaudióloga, lembrando que os aparelhos eletrônicos também oferecem risco a nossa audição.
Uma música alta em um simples MP4 provoca conseqüências nefastas à saúde. Um estudo realizado por Vanessa comprova que a exposição a um ruído abaixo de 56 decibéis resulta em conseqüências pouco significativas para o ser humano. Já em uma amostra realizada com 100 pacientes submetidos a uma intensidade de 85 decibéis, todos já conseguiam sentir em minutos o seu efeito perturbador. Na maioria dos casos a queixa foi de uma surdez temporária acompanhada de um zumbido estridente. Tal sintoma, segundo Vanessa, não passa de uma defesa dos músculos do ouvido que, ao se contraírem, provocam essa dor incômoda. O sintoma é comum quando saímos de uma boate ou de um show. O ruído nesses ambientes pode chegar até 125 decibéis.
O excesso de ruído, além de afetar a audição, pode causar danos no cérebro e no sistema nervoso.

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